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sexta-feira, 17 de junho de 2011

A EDUCAÇÃO NO BRASIL: DIREITO DE TODOS, ACESSO DE POUCOS.

É uma obviedade, aos olhos de qualquer pessoa consciente, afirmar-se que a educação constitui um elemento essencial na qualificação produtiva e na prosperidade de qualquer país, avançado ou em desenvolvimento. Ela constitui, também, o principal fator de inserção nos mercados de trabalho, no plano individual, e um elemento chave do perfil distributivo nacional, quando se considera a repartição social da renda. Mas a verdade é que a educação não é priorizada como deveria e o acesso a uma boa educação é uma das vertentes onde ocorre mais desigualdade social em nosso país.
A situação da educação no Brasil, de fato, apresentou melhorias na última década do século XX: houve queda substancial da taxa de analfabetismo e, ao mesmo tempo, aumento regular da escolaridade média e da freqüência escolar (taxa de escolarização). Entretanto, ainda há de se considerar que a parcela pobre do Brasil não tem as mesmas oportunidades de estudo que estudantes de classe média, e isso é uma injusta e enorme exclusão social, visto que educação é um direito de todos.
          O ensino superior, por exemplo, é frequentado por uma parcela pequena da população, a qual teve a sorte de conseguir ter uma boa estruturação escolar para chegar à faculdade e/ou teve condições financeiras para bancar os estudos.
         Também é importante sabermos que existem quase 57 milhões de estudantes matriculados em todos os níveis de ensino.  Este número significa que somente 1/3 dos brasileiros freqüentam diariamente a escola (professores e alunos), no que se refere ao Ensino Fundamental e Médio.

           De acordo com o PNAD - IBGE houve uma queda no índice de analfabetismo em nosso país nos últimos dez anos (1996 a 2006), mas ainda há muita defasagem tanto na efetiva matrícula de alunos, como professores qualificados para lecionar – afinal de contas, nem o salário do professor é valorizado como deveria, o que reduz sua motivação para trabalhar, e consequentemente, a qualidade de ensino.

          Reflitamos: A  educação é um dos setores mais importantes para o desenvolvimento de uma nação, pois é através da produção de conhecimentos que um país cresce, aumentando a sua renda e qualidade de vida das pessoas. Embora o Brasil tenha avançado neste campo nas últimas décadas,ainda há muito a ser feito. Precisamos priorizar/valorizar a educação em nosso país,  pois é um direito de todos! Só assim conseguiremos obter progresso e minimizar a desigualdade social gerada por um sistema de ensino insatisfatório e excludente.

Postado por: Fernanda Oliveira

quinta-feira, 16 de junho de 2011

ESTOU LIVRE, E AGORA?

       Essa é a pergunta que muitos dos egressos do sistema penitenciário se fazem ao receber novamente o direito de liberdade.
       Muitos deles não têm para onde ir e, os que têm, não sabem por onde recomeçar a vida que foi interrompida ao serem presos. Esses ex-detentos ainda encontram muita dificuldade para serem aceitos novamente em sociedade e na sua própria família.
      Não há espaço para esses sujeitos no mercado de trabalho e, sem trabalho, não há dinheiro para comer, a saúde é precária, precisam enfrentar filas e filas nos albergues para poder dormir sob um teto.
      Como queremos que esses sujeitos não reincidam?
É com o propósito de incluir esses cidadãos na sociedade atual e no mercado de trabalho que a FAESP (Fundação de Apoio ao Egresso do Sistema Penitenciário) oferece cursos de informática e linguagem, apoio psicológico em grupos e individual, cestas básicas e lanches coletivos, incentivando assim, a não reincidência do crime.
     É importante salientar que a FAESP é uma organização filantrópica sem fins lucrativos ou político-partidários, que busca auxiliar o egresso na sua reintegração social. Com o lema "Reintegrar, para não Reincidir" a instituição foi criada em 1997 e, desde então, já atendeu mais de 800 egressos dos quais 87,69%, não reincidiram criminalmente.
     Assim, precisamos enfatizar a importância da sociedade na reintegração desses sujeitos, uma vez que a criminalidade está intimamente ligada a fatores sócio-econômicos, e não somente a fatores histórico-culturais.

Como cita a resolução nº 12, de 25 de Maio de 2011 do Conselho Federal de Psicologia:

Art. 1º. Em todas as práticas no âmbito do sistema prisional, a(o) psicóloga(o) deverá respeitar e promover:
c) A desconstrução do conceito de que o crime está relacionado unicamente à patologia ou a história individual, enfatizando os dispositivos sociais que promovem o processo de criminalização;

E na sua empresa, teria espaço de trabalho para estes egressos?
Site da FAESP, para mais esclarecimentos: http://www.faesp-rs.org.br/

quarta-feira, 15 de junho de 2011

POR UMA ESCOLA SEM LIMITES!

     http://www.youtube.com/watch?v=2gMtbWS68SM

        Coloco acima o link de uma reportagem que fala a respeito de inclusão de crianças, portadoras de alguma deficiência, na escola. O video mostra a dificuldade dessas crianças em acompanharem os colegas, já que o mais recomendado é que sejam matriculadas em escolas comuns, mas a realidade é bem diferente. 
           No Brasil, das 400 mil crianças com deficiências que entram no ensino básico todo ano, apenas 1.800 conseguem chegar até a faculdade, segundo uma pesquisa realizada pelo Ibope. 96% dos professores entrevistado sentem-se despreparados para atender essas crianças especiais, e a maioria nem sequer teve algum tipo de orientação de como educar essas crianças.
      Fica fácil perceber que há um deficit de investimento para educação de pessoas portadoras de deficiência, de preparo dos professores; das escolas, enfim, é preciso que haja uma priorização da educação em geral e dessas pessoas, que acabam por deixar de exercer seu papel como cidadão, profissional, por não haver pessoas preparadas para incluí-las na sociedade criada para pessoas ditas "normais".
         O fato de pessoas portadoras de qualquer deficiência não terem acesso ao que pessoas sem essas limitações têm, gera exclusão na educação; no mercado de trabalho; na sociedade, etc.
        Tenhamos como pensamento que a educação é a melhor forma de inclusão e lutemos por uma sociedade de maiores oportunidades!

segunda-feira, 13 de junho de 2011

A ANIMALIZAÇÃO DO SER HUMANO

"O Bicho"

Vi ontem um bicho

Na imundice do pátio

Catando comida entre os detritos.

Quando achava alguma coisa;

Não examinava nem cheirava:

Engolia com voracidade.

O bicho não era um cão,

Não era um gato,

Não era um rato.

O bicho, meu Deus, era um homem.


Em 1947, Manuel Bandeira escreveu o poema “O Bicho” onde ele retrata a condição social de indivíduos que vivem em situações precárias. Essas pessoas, geralmente, não possuem empregos nem moradias, estando dependentes de uma incessante busca pela sobrevivência de maneira miserável. A busca acontece nas ruas e nos lixões das cidades onde os restos de alimentos, que não foram consumidos por outras pessoas, os mantêm vivos. O poeta ilustra bem essa situação, pois ele faz uma analogia do ser humano com os animais. Afinal, o homem revira o lixo na procura de comida assim como um cão, um gato ou um rato. Além disso, cata a comida entre os detritos sem escolher nem selecioná-la, engolindo com voracidade os restos encontrados. Essa degradação humana narrada por Manuel Bandeira em um texto metafórico define, no final do poema, o homem como sendo um bicho. É possível perceber que o poeta faz uma crítica à sociedade e à desigualdade existente em razão da miséria. Portanto, é preciso pensar sobre o abandono dessas pessoas pelas autoridades responsáveis, que resulta na exclusão e no afastamento, cada vez maior, da sociedade.

Cabe aqui relacionar o poema “O Bicho” com um belíssimo documentário intitulado “A Ilha das Flores”, de Jorge Furtado produzido em 1989. Tanto o poema como o documentário apresentam a pobreza, a fome e a exclusão social como temas principais. O filme mostra a sociedade tendo como enfoque os problemas econômicos e culturais, retratando o poder do consumismo e o desperdício de alimentos a partir de uma série de associações feitas com um tomate: plantado, colhido, vendido a um supermercado, comprado por uma dona-de-casa, rejeitado na hora de fazer o almoço, jogado no lixo, levado para a Ilha, rejeitado pelos porcos e encontrado por alguém com fome. A condição extremamente miserável dos habitantes da Ilha das Flores é percebida uma vez que, numa escala de prioridade, os seres humanos estão depois dos porcos no direito de buscar a sobrevivência nas sobras da alimentação de outras pessoas. Durante aproximadamente 13 minutos, Jorge Furtado consegue exibir a condição social do indivíduo através de um interessante curta-metragem que agrega diferentes assuntos com o valor da liberdade do homem. Enfim, é preciso destacar a mensagem do documentário que se relaciona perfeitamente com o poema do Manuel Bandeira por assim concluir: “O ser humano se diferencia dos outros animais pelo telencéfalo altamente desenvolvido, pelo polegar opositor e por ser livre. Livre é o estado daquele que tem liberdade. Liberdade é uma palavra que o sonho humano alimenta que não há ninguém que explique e ninguém que não entenda”.

A liberdade dos seres humanos requer a não existência da exclusão social que impede que todos consigam dispor de si. Portanto, cabe a nós refletirmos sobre o poema e sobre o documentário com a intenção de buscarmos questionamentos e respostas para temas tão importantes da nossa sociedade. De quem é a culpa? Até quando a situação vai permanecer assim? Em 1947 foi escrito o poema e em 1989 foi produzido o documentário. Estamos em 2011 e tudo parece igual, ou pior.

Documentário "Ilha das Flores": http://www.youtube.com/watch?v=Hh6ra-18mY8

ARENA PARA TODOS

O clube Grêmio Foot-Ball Porto Alegrense está construindo um novo estádio previsto para ser inaugurado no final de 2012. No Olímpico, estádio atual, os torcedores com deficiência física já conseguem se deslocar pelo estádio durante os jogos, mas na Arena essa situação deverá ser ampliada. Tendo a acessibilidade como uma prioridade e assegurando a inclusão social dos portadores de necessidades especiais (PNE), responsáveis pela construção do estádio tiveram um encontro com alguns integrantes da ACADEF - Associação Canoense de Deficientes Físicos em março de 2011 onde apresentaram as áreas projetadas aos portadores de deficiência.

Fora os acessos por rampas e por elevadores, a construção contempla espaços especiais para assistir aos jogos e sanitários apropriados. As arquibancadas terão lugares para pessoas com cadeiras de rodas e respectivos acompanhantes sem obstáculos físicos, além de lugares para obesos e para pessoas com mobilidade reduzida. Na área dos estacionamentos, vagas serão destinadas aos deficientes físicos. Para os deficientes visuais, o projeto contempla leitura em braile.


Os cadeirantes que participaram dessa reunião mostraram-se admirados e honrados com o convite, pois é raro conviverem com iniciativas como essa. “Isso é inédito no Brasil. Nunca vi nenhum clube convidar cadeirantes para participar de um projeto”, disse um deles. Outro participante destacou a busca permanente dos deficientes físicos pela inclusão social através de seus benefícios legais: “Somos críticos e lutamos pelos nossos direitos, por isso posso afirmar que ficamos surpresos com esse projeto. Não tem o que criticar”.


Assim como o Grêmio, muitas outras instituições têm acessos facilitados para pessoas portadoras de necessidades especiais. No entanto, é preciso ressaltar a iniciativa realizada pelo clube para entrar em contato com essas pessoas, mostrar o projeto e questioná-las a fim de melhorar a acessibilidade. Além disso, esse acontecimento foi noticiado para os demais torcedores sendo uma maneira de incentivá-los na busca pela igualdade. Afinal, a inclusão social deve estar presente em todos os locais e os deficientes físicos têm o direito de irem ao estádio assistir aos jogos de futebol dos seus times.


Após exemplificar uma ação de inclusão social, cabe mencionar algumas idéias do texto lido na aula de Psicologia da Aprendizagem: “Dialogando com Paulo Freire e Vygotsky sobre a Educação”. O texto enfatiza que o que se almeja é uma sociedade baseada na equidade, na justiça, na igualdade e na cooperação, assegurando qualidade de vida para todos. Soma-se a isso, é necessário que se reconheça e assuma a diversidade como o fundamento maior para a convivência social, ampliando e enriquecendo a vida na pluralidade. Portanto, tem que haver uma mudança de mentalidade, onde todos participem na luta por uma sociedade mais justa e solidária.




Vídeo com os cadeirantes entrevistados:

http://www.youtube.com/watch?v=I4s7gfDrx2U&feature=player_embedded#at=146

terça-feira, 7 de junho de 2011

A INCLUSÃO SOCIAL INICIADA PELO AFETO

Nos últimos dias, iniciei um estágio voluntário no Hospital Psiquiátrico São Pedro. A primeira vez que entrei na unidade e conheci os pacientes que iria acompanhar, confesso que angústia e medo tomaram conta de mim. Esforcei-me para arrancar aqueles sentimentos negativos. Para atingir tal expectativa, comecei a refletir acerca da precariedade na qual os pacientes se encontram. São, evidentemente, muito bem tratados pela equipe técnica composta, principalmente, por enfermeiras, estagiárias, uma psicóloga e uma fisioterapeuta que se encontram a disposição dos mesmos desde o momento em que acordam até a hora de dormir. Durante a semana, praticam hidroginástica, equoterapia, passeios pela cidade, pet terapia, entre outras atividades, além daquelas inéditas propostas pelas estagiárias diariamente. Entretanto, a precariedade se encontra no tratamento que recebem da sociedade. O próprio medo que senti de imediato traduz tal fato.

Não me refiro à questão na qual não devamos ter cuidados de prevenção com os pacientes, pois os mesmos apresentam doenças incontroláveis por eles e a qualquer momento podem fazer algum mal a alguém involuntariamente. Porém, nem por isso não são dignos de afeto. As trezentas pessoas internadas no hospital estão excluídas de uma cultura, de valores e de carinho. Passam vinte e quatro horas por dia limitados a circular apenas em um terreno que comporta o hospital e são proibidos de irem além. Alguns, é possível inferir, esqueceram como é o mundo lá fora. São, a grande maioria, idosos com idade média de trinta anos de internação. Foram muito jovens abandonados por suas famílias e, a partir de então, permanecem lá dentro, esquecidos pela sociedade.

Quem já teve a oportunidade de visitar o São Pedro acredito que saiba do que estou falando. A reforma psiquiátrica, aprovada a uma lei federal em abril de 2001 no Brasil, tem o intuito de proporcionar os direitos anteriormente perdidos por esses indivíduos. Sua prática visa à modificação gradual do tratamento clínico dos portadores de sofrimento mental, eliminando, dessa maneira, a internação em hospitais, resultando na inclusão social, trazendo-os de volta à comunidade. Entretanto, ainda há uma parcela de sujeitos que permanecem trancados em unidades sem esperança ou objetivo. Levando em conta a rotina imposta que cumprem diariamente, será que ainda são capazes de esperar algo pela vida? Será que ainda conseguem atribuir um sentido às suas vidas?

Quando se toma consciência disso, qualquer sentimento de medo ou angústia se dissolve e é a compaixão que toma conta. Qualquer gesto de carinho, qualquer toque ou dois minutos de conversa é terapêutico para eles. Uma volta pelo pátio do hospital em um dia de sol, proporcionar encontros com os demais pacientes e oferecer atividades inovadoras os propicia excessiva satisfação. O que eles mais necessitam é de extrema simplicidade: afeto. Não sei se, depois de tanto tempo, ainda seja possível proporcionar-lhes uma vida digna, longe do hospital; porém, de outras maneiras, é possível fazer algo por essas pessoas.

quarta-feira, 1 de junho de 2011

NORMAL É SER DIFERENTE!

Quase todos os dias, quando volto da PUC, desce, na mesma parada de ônibus que eu, uma deficiente visual. Ela estuda Pedagogia na nossa instituição e utiliza dois ônibus todos os dias, tanto para ir quanto para voltar da faculdade. Quando cruzo com ela, eu obviamente a ajudo: a atravesso no corredor de ônibus da terceira perimetral, depois a atravesso na sinaleira e a levo à outra parada de ônibus. Vejo também outras pessoas fazerem isto com ela, mas também já a vi fazer esse caminho sozinha. Essa estudante lança mão da sua audição aguçada para atravessar as ruas, e tem sorte por sempre ter acertado. Atravessa aquele corredor de ônibus sem saber ao certo sem tem algum ônibus vindo e, a mesma coisa sobre os carros, quando está na outra sinaleira. Creio que, além de ser acostumada com tal rotina, ela é uma pessoa de sorte.

Com essa descrição, quero chegar no ponto de que a nossa sociedade é feita para pessoas ditas “normais”. Quem possui algum tipo de deficiência quase não tem espaço. Admiro esta moça que quer levar uma vida dentro dos padrões, não deixando que sua deficiência visual atrapalhe isto. Em uma das minhas conversas com ela, no caminho da parada em que ela pega o segundo ônibus, ela já me contou que faz estágio e que, como toda mulher, sonha em casar e ter filhos.

É bonito de ver a coragem que ela tem para enfrentar as adversidades que a vida lhe proporcionou. É, também, lamentável que nem todos os deficientes possuam essa vontade de viver, pois a nossa sociedade os exclui. Assim como ela, existem também deficientes auditivos, deficientes físicos, deficientes mentais, enfim, inúmeros tipos de deficientes que todos os dias lutam para ter uma rotina normal. Nossa sociedade preconceituosa os torna alvo de exclusão. São pessoas que têm dificuldade em inserir-se no mercado de trabalho, em conviver em ambientes sociais, que são motivo de chacota e, até mesmo, possuem dificuldades de locomoção.

Hoje, já existem políticas públicas que visam trabalhar a inclusão destes na sociedade e promover seu bem estar. Como exemplo, podemos citar a política de cotas para deficientes em empresas, reservando de 2% a 5% dos seus cargos para deficitários. Porém, ainda falta conscientização da população em geral. É imprescindível que eles sejam tratados com equidade: são diferentes e devem ser tratados como seres diferentes, pois fechando os olhos para suas deficiências, estaremos excluindo-os.

Em Porto Alegre, conheço apenas duas sinaleiras com alerta sonoro, que avisam o deficiente visual quando a sinaleira está de fato fechada, para eles conseguirem atravessar. Na sinaleira em que a moça que eu cito acima atravessa, não tem. Eles podem ser a minoria, mas isso não significa que deve-se ignorá-los. O governo deveria implantar em todas as sinaleiras um sinal sonoro, pois nunca se sabe onde/quando um deficiente visual vai transitar e ele não deve estar limitado a seu direito de passear pelas ruas da cidade.

Outro aspecto a ser considerado diz respeito aos ônibus para os cadeirantes e as rampas para acesso às ruas. Hoje, é crescente o número de ônibus que está apto para pessoas com esse tipo de deficiência, mas ainda não é o suficiente. Um cadeirante que precisa fazer uso todos os dias de ônibus tem direito de ir à empresa e solicitar que nos horários necessários por ele tenha ônibus com porta especial. Mas isso é de fato suficiente? Acredito que não. Ele deve ter o famoso direito de ir e vir no sentido literal da palavra. Todos os ônibus deveriam ser aptos para os cadeirantes. Não se pode escolher a hora na qual sair ou anunciar quando necessitará da condução. Deve-se sair a hora que se quiser, é assim que todos nós nos comportamos, e com todos deve ser igual.

Enfim, é necessário que aos poucos, nos demos conta dessas lacunas que existem em nossa sociedade e que, aos poucos, consigamos preenchê-las. Afinal, NORMAL É SER DIFERENTE






segunda-feira, 30 de maio de 2011

domingo, 29 de maio de 2011

Para Refletir...


Novo clipe do cantor Ricky Martin: "The best thing about me is you".
Embora seja imprescindível sabermos respeitar as diferenças, tratando o diferente de maneira diferente, também é importante termos consciência de que todos tem o mesmo direito de buscar pela felicidade. 

É possível um mundo onde todos convivam na harmonia, no respeito e na paz.
Assistam a essa mensagem, sem preconceitos.